O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, sobreviveu esta semana a uma tentativa de derrube como chefe de Estado durante uma reunião do ANC (sigla em inglês de African National Congress), que aprofundou, ainda mais, a divisão dentro do partido.

Zuma, cuja liderança do ANC termina em Dezembro, está a ser bastante contestado a nível interno e, desta vez, foi no seio do partido que o elegeu que partiu o ataque. A comissão executiva do partido esteve reunida no fim-de-semana passado em Pretória e levou a votação uma proposta que visava a destituição de Zuma como chefe de Estado. De acordo com a agência noticiosa Reuters, os aliados de Zuma conseguiram afastar as pretensões de alguns dos membros mais antigos do partido e garantir, assim, a manutenção de Zuma à frente dos destinos da nação. Enquanto alguns membros do comité apoiaram o apelo para que o presidente renuncie, a maioria não se manifestou nem a favor nem contra a moção, mas apelou à unificação do partido, afirmou o secretário-geral do ANC, Gwede Mantashe.

(Leia o artigo na integra na edição 419 do Expansão, de sexta-feira 28 de Abril de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)