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Angola

A problemática da negociação ou assinatura e contratos privados por membros do Executivo

Angola

Somos de parecer que, se fossem efectuadas as diligências adequadas pela PGR de Angola, num trabalho aturado e paralelo, evitar-se-ia que os PEP, acrónimo de Pessoas Expostas Politicamente, fossem todos misturados, como se tratasse de farinha do mesmo saco", o que não é verdade.

Enquanto decorre no Brasil a "Operação Lava Jato", os nomes de altos dirigentes do Executivo angolano já foram mencionados na imprensa internacional mais de que uma vez, tendo sido a primeira e a segunda vez por ocasião das "delações premiadas" dos senhores Norberto Odebrecht e pelo "marqueteiro" João Santana, respectivamente, ambos de nacionalidade brasileira. O senhor Norberto Odebrecht explicou, na ocasião, com detalhes, para quem quisesse ouvir, como se iniciaram as trocas de favores entre a empresa Odebrecht e dirigentes angolanos, nesse caso alguns generais (os escolhidos).
Não nos compete ajuizar da veracidade dos factos, o que seria da incumbência do Ministério Público/Procuradoria Geral da República de Angola (PGR).
O que nos leva então a tocar em questões tão melindrosas e nefastas, não só para a imagem do nosso país no exterior, mas sobretudo para os potenciais investidores estrangeiros, que são obrigados a "casar" com quem não queiram e/ou nem conheçam?

*Consultora

(Leia o artigo na integra na edição 431 do Expansão, de sexta-feira 21 de Julho de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)