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Sede do FMI pode ser a cereja no topo do bolo para a China

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Nos últimos dois anos, o País aumentou a sua quota no Fundo Monetário Internacional, passando de 3,8% para 6%, viu o yuan entrar no clube restrito de moedas de referência do FMI e, dentro de 10 anos, pode vir a acolher a sede da organização. A hipótese foi admitida pela directora-geral da organização, Christine Lagarde.

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, admitiu esta semana que a sede da organização poderá ser transferida para a China daqui a 10 anos, traduzindo o crescente poder económico do país. Mas para que isso aconteça, o gigante asiático tem de cumprir os "compromissos" de abertura e maior transparência do seu sistema financeiro, esclareceu Lagarde, deixando claro que esse é um cenário que pode vir a colocar-se daqui a uma década.

"Se estivéssemos a ter esta conversa daqui a 10 anos, poderíamos não estar sentados em Washington. Estaríamos na nossa sede central em Pequim", afirmou a directora-geral do FMI, durante uma conferência no centro de estudos Center for Global Development.

Para esse desígnio se cumprir, a China tem do seu lado a trajectória de crescimento nas últimas três décadas e os estatutos da organização, criada em 1994, no âmbito dos Acordos de Bretton Woods, que dizem que a sede instituição deve estar instalada na maior economia do mundo.

(Leia o artigo na integra na edição 432 do Expansão, de sexta-feira 28 de Julho de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)