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Regulador moçambicano conclui intervenção no Moza Banco

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A venda de 80% do Moza Banco à sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Moçambique ficou concluída esta semana, apesar das dúvidas sobre um eventual conflito de interesses, em torno do governador do banco central. O regulador finda, assim, a intervenção no quarto maior banco do país, iniciada há um ano.

O Banco de Moçambique concluiu, esta semana, o processo de recapitalização do Moza Banco, com o aumento de capital e a entrada de um novo accionista, a Kuhanha, apesar da polémica desencadeada pela venda à sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Moçambique, que passa a deter a esmagadora maioria do capital social da instituição bancária.
A entrada da Kuhanha, sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Moçambique, no capital social do Moza Banco, representou uma injecção de 124 milhões USD, que permitiu ao novo accionista ficar com 80% do capital do quarto maior banco nacional. Os outros dois accionistas ficaram com os restantes 20%, repartidos, em partes iguais, pelo Novo Banco e pela Moçambique Capitais.
O Banco de Moçambique deu, assim, por concluídas as providências extraordinárias impostas ao Moza Banco, SA, quando, em Setembro do ano passado, iniciou uma intervenção na instituição, ao constatar que apresentava uma situação financeira insustentável e um rácio de solvabilidade abaixo de zero.

(Leia o artigo na integra na edição 433 do Expansão, de sexta-feira 04 de Agosto de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)