Escassez de cimento fomenta mercado paralelo, falta de clinquer e combustível são as principais causas
Mercado informal registou um aumento de 80% no preço do cimento. A Associação Industrial de Angola aponta as causas da escassez e diz estar disponível para apoiar a associação que representa o sector.
Apesar da entrada em funcionamento da Cimangola, inaugurada no mês passado, com capacidade de produção de 1,4 milhões de toneladas de clínquer e dois milhões de cimento por ano, conforme o seu conselho de administração, a oferta não responde à procura, desde o início de Julho.
Numa ronda pela província de Luanda, o Expansão constatou que o preço aumentou 80% no mercado informal, que tem servido de alternativa ao mercado formal, onde o produto escasseia, segundo alguns comerciantes, devido à paralisação da fábrica CIF, localizada no Bom Jesus, e da FCKS, no Cuanza Sul.
"Só a antiga fábrica da Cimangola está a abastecer o mercado com cimento. A fábrica de Catete está parada há dois meses e a do Cuanza Sul há mais. A Cimangola, recentemente inaugurada, não está a produzir cimento, só clínquer, tal como informaram", esclareceu Pedro Figueiredo, revendedor de cimento.
(Leia o artigo na integra na edição 433 do Expansão, de sexta-feira 04 de Agosto de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)