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Suspeitas de fraude eleitoral agravam crise no Quénia

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No meio de uma crise política provocada por escândalos de corrupção, acusações de favorecimento, aumento do preço dos alimentos e agravamento da dívida pública, o Quénia enfrenta acusações de fraude eleitoral. O candidato da oposição recusa os resultados parciais, que asseguram a reeleição de Uhuru Kenyatta.

Os resultados parciais das eleições presidenciais no Quénia, que asseguram a reeleição do Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, para um segundo mandato, com 54,57% dos votos, fizeram subir a tensão no país, mergulhado numa crise política provocada pelo agravamento do preço dos alimentos, escândalos de corrupção e acusações de favorecimento relacionadas com a duplicação dos preços da farinha de milho.
Na quarta-feira de manhã, a oposição rejeitou os resultados provisórios anunciados pela Comissão Eleitoral queniana (IEBC), após a contagem de 13,8 milhões de votos expressos em 90% das assembleias eleitorais. Horas depois dezenas de pessoas bloquearam com pedras e fogueiras algumas ruas de Mathare, nos subúrbios de Nairobi. À mesma hora, em Kisumu, no oeste do país, um grupo de apoiantes do candidato da oposição, Raila Odinga, saiu para a rua. Tal como em Mathare, a polícia dispersou os manifestantes com gás lacrimogéneo e disparos para o ar. Ao final do dia, contabilizavam-se sete mortos.

(Leia o artigo na integra na edição 434 do Expansão, de sexta-feira 11 de Agosto de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)