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Falta de condições financeiras impede curso de doutoramento

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O Ministério do Ensino Superior aprovou os primeiros cursos de doutoramento em Ciências Biomédicas e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto. Por falta de condições financeiras, não será implementado o curso de Saúde Pública.

A falta de condições financeiras travou a implementação de um dos dois cursos de doutoramento da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (UAN) aprovados pelo Ministério do Ensino Superior (MES).
O decano da Faculdade de Medicina, Santos Nicolau, explicou ao Expansão que as condições para o arranque do curso de Ciências Biomédicas estão criadas, mas o curso de Saúde Pública está pendente por falta de condições técnicas e financeiras.
"O doutoramento requer a parte investigativa e, neste momento, não estamos em condições de implementar o curso de Saúde Pública devido à situação económica que o País enfrenta", justificou, acrescentando que se houver recursos para equipar os laboratórios, remunerar os docentes e tratar da acomodação dos professores convidados a instituição poderá abrir o segundo curso de especialização. "Um investigador deve, pelo menos, permanecer no local de trabalho nove ou 10 horas e o que ganha deve ser compatível e compensar as horas que despende no laboratório, porque uma pessoa que investiga não deve mendigar, nem ter outras ocupações, portanto, importa que as condições sejam criadas", argumenta o decano.

(Leia o artigo na integra na edição 437 do Expansão, de sexta-feira 01 de Setembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)