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Angola

Falta de fuel e de clínquer paralisa três fábricas de cimento e pressiona em alta os preços

Angola

Operadores do sector mercado receiam "monopolização" do mercado e consideram que as dificuldades de acesso a fuel e matérias-primas por parte de algumas das cimenteiras vão continuar a ditar a volatilidade dos preços. Desde 2013 que os preços à saída de fábrica já aumentaram mais de 70%.

A falta de matéria-prima, nomeadamente clínquer, e as dificuldades para adquirir fuel paralisaram a produção de cimento em três das cinco unidades fabris que operam em Angola, reduzindo a oferta deste produto no mercado. Os preços responderam à lei da oferta e procura e dispararam 108% desde Maio na venda a retalho (ver página 4).
Enquanto, as cimenteiras de Luanda, nomeadamente a Nova Cimangola, continuam a comercializar o saco de 50 quilos a 1.200 Kz, no mercado retalhista, chegam a custar 2.500 Kz.
O País conta, desde 2013, com cinco unidades industriais, nomeadamente a Nova Cimangola, Fábrica de Cimento do Kwanza Sul, Cimenfort Industrial, China International Fund Angola (Cif) e a Secil Lobito, com um total de capacidade instalada de produção superior a 8 milhões de toneladas/ano. Muito acima da oferta hoje disponível no mercado, especialmente numa altura em que o País atravessa uma grave crise económica e financeira e onde o sector da construção tem estado em declínio desde o início dessa crise, o ano de 2014.
Segundo apurou o Expansão junto dos operadores do sector do cimento, a quebra na oferta deveu-se à falta de matéria-prima em três unidades fabris, a China International Fund (CIF), a Fábrica de Cimento do Kwanza Sul (FCKS) e a Cimenfort Industrial, em Benguela, o que obrigou as três fábricas a comercializarem, de forma racional, o cimento que detinham nos silos.

(Leia o artigo na integra na edição 440 o Expansão, de sexta-feira 22 de Setembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)