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Opinião

Um beco sem saída

Norberto Carlos

Vivemos tempos conturbados. Na política, as finanças determinam o rumo da política e perturbam os interesses das sociedades, dos povos, em favor de grupos e elites. Na economia, o poder revela-se na capacidade de dominação da produção, imposição de preços, do valor dos commodities, do conhecimento.
Países vulneráveis economicamente não servem de referencia. O mundo transformou-se num campo minado. Direita e Esquerda confundem-se, estão separados apenas na forma, no discurso, nos procedimentos, mas comungam os fins.
Já não há outro caminho senão o capitalismo puro e simples. Neste labirinto em que as correntes políticas do século XXI se encafuaram não parece haver alternativas possíveis. É o mundo de quem detém a produção, o conhecimento, de quem pode, do domínio dos bens materiais sobre o imaterial, do capital, como previa Marx.
Num artigo recente, publicado em Outras Palavras, de 24 de Agosto de 2017, (Boaventura: a esquerda sem imaginação), o professor português Boaventura de Sousa Santos escreve: "A dominação social, política e cultural é sempre o resultado de uma distribuição desigual do poder, nos termos da qual quem não tem poder ou tem menos poder vê as suas expectativas de vida limitadas ou destruídas por quem tem mais poder.

(Leia o artigo na integra na edição 441 o Expansão, de sexta-feira 29 de Setembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)