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Por que não devemos ligar à recente subida do petróleo

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Perspectivas não são de alta contínua do crude. É imperativo que o País mantenha o foco na aplicação das medidas que o libertem da petrodependência. Só a diversificação da economia pode mitigar os efeitos dos choques causados pelo "ouro negro".

Durante os últimos dias o mercado viu o petróleo atingir níveis bastante promissores, tendo os indicadores Brent e o WTI atingido 58,19 e 51,90 USD/barril, respectivamente.
Esta subida no preço da commodity está associada a uma série de factores, dentre eles: os níveis de refinação nos Estados Unidos da América (EUA), a crise no Iraque, bem como a expectativa de um possível acordo de cortes adicionais na produção entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros produtores incluindo a swing producer Rússia.
A expectativa de um novo corte surge após a última reunião dos países acima referidos, no dia 24 de Julho do ano corrente, onde se comprometeram em manter a produção nos níveis acordados no primeiro acordo celebrado em Dezembro de 2016. Este acordo, veio reduzir a produção do grupo em aproximadamente 2 milhões de barris/dia durante os primeiros seis meses de 2017, numa segunda tentativa de diminuir a oferta, de modo a elevar o preço do barril no mercado.

*Chefe da Divisão de Desenvolvimento e Estratégia da CMC

(Leia o artigo na integra na edição 442 o Expansão, de sexta-feira 06 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)