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"A crise veio revelar-nos outras maneiras de fazer humor"

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Além de fazer parte da história do humor em Angola, os Tuneza contribuem para a economia do País, afirma Gilmário Vemba, o "Presidente por um mês" que está na comédia a tempo inteiro e que olha para a crise como oportunidade para novos caminhos.

Interpretou a personagem de um presidente. É o início de uma carreira individual?
Não é uma carreira individual, mas sim uma actuação isolada, como poderá acontecer com outros colegas do grupo Tuneza. Foi para mim um regresso ao teatro, porque nunca mais tinha feito. Deram-me esta oportunidade e abracei-a com muita força, pois, enquanto actor, nunca tinha interpretado a personagem de Presidente.

Teve contacto com o Presidente?
Não solicitámos, mas poderia pedir para passar um dia no palácio e visitar a casa do Presidente.

Em que se baseou para interpretar a personagem?
O "Presidente por um mês" retrata a história de um cidadão angolano que concorre às eleições e, devido à ausência do actual Presidente, é obrigado a interinar por um mês a presidência da epública do país e acaba por revelar quais são as pressões que sofre na posição de Presidente. Tive a sorte de trabalhar com uma boa equipa e o encenador, que também é o autor da peça, é excelente. Eu só tinha de interpretar tudo o que encontrei bem delineado, com todas as características necessárias para construir a personagem do Aurelho Pestana, o "Presidente por um mês".

Quanto tempo de ensaio teve para representar um presidente?
Para a primeira apresentação, foram 15 dias de ensaio. Por causa da actividade do grupo, não pude ter mais tempo.

(Leia o artigo na integra na edição 442 o Expansão, de sexta-feira 06 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)