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Grande Entrevista

"As nossas universidades sofrem com uma marcada falta de um corpo docente qualificado"

Grande Entrevista

O desenvolvimento de um país está ligado ao seu sistema de ensino. A vice-reitora da UCAN, Maria Helena Miguel, aponta o exemplo de África do Sul, com as melhores universidades africanas, e lamenta o tempo que Angola está a perder para adoptar um sistema de avaliação que separe o trigo do joio.

A Universidade Católica de Angola tem vindo a consolidar a sua posição nos rankings. O que mudou no espaço de um ano para que a UCAN subisse 26 lugares no Top 200 Universidades da UniRank, passando de 101.º para 78.º?
A Direcção da UCAN e os responsáveis dos vários sectores têm pautado a sua actuação no sentido de melhorar os serviços que presta na área do ensino. Nos últimos tempos, sobretudo desde há dois anos, temos procurado nortear a nossa actividade para outro domínio que deve ser a missão primária da universidade: a investigação, uma actividade ainda bastante incipiente no nosso País. É certo que se faz alguma, mas é uma gota de água no oceano.

Em que se traduziu essa aposta?
Encetámos uma série de acções com vista a dinamizar, sobretudo, a pesquisa. É certo que dispomos de uma unidade de investigação, de grande referência a nível do País e com projecção internacional - o CEIC - que se tem destacado pela sua produção intelectual. Criámos mais dois centros de investigação, um no âmbito do Direito, o CID, e outra no âmbito das Humanidades, o LAB.

O que representa para a UCAN estar nestes rankings, liderando entre as instituições angolanas?
Esta classificação tem um impacto muito positivo na reputação da UCAN, quer a nível do País, quer internacionalmente.


(Leia o artigo na integra na edição 442 o Expansão, de sexta-feira 06 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)