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Degradação macroeconómica baixa 'rating' de Angola

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A agência de notação financeira mantém a dívida pública num nível de classificação altamente especulativo o que, segundo analistas consultados pelo Expansão, terá como uma das consequências taxas mais altas nas próximas emissões de dívida pública.

A Moody"s justifica a descida do "rating" da dívida pública de Angola de B1 para B2 com a degradação da situação macroeconómica do País, nomeadamente com a descida das perspectivas de crescimento económico a médio prazo e a escassez de divisas.
A agência de notação financeira mantém a dívida pública num nível de classificação altamente especulativo o que, segundo analistas consultados pelo Expansão, terá como uma das consequências taxas mais altas nas próximas emissões de divida pública.
No relatório que confirma a descida no "rating" da dívida soberana do País, acrescida de uma previsão de evolução que passa de negativa para estável, os analistas da Moody"s apontam ainda previsões de alta inflação, cortes no investimento público e um sistema bancário "fraco".
A Moody"s refere que o endividamento público de Angola "quase duplicou nos últimos quatro anos", como resultado da resposta à quebra nas receitas com a exportação de petróleo, persistindo as "pressões externas", na forma de reduzida liquidez em divisas, face ao "declínio" das reservas internacionais líquidas do país.

(Leia o artigo na integra na edição 445 o Expansão, de sexta-feira 27 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)