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Angola

Herança empresarial passa pela banca diamantes e petróleos

Angola

O império empresarial de João de Matos estende-se também para as telecomunicações, segurança, logística e empreendimentos imobiliários, inclusive centros comerciais.

O general do exército e empresário João de Matos destacou-se, depois de afastado da chefia máxima das Forças Armadas Angolanas (FAA), pela sua participação em negócios privados, nos domínios da banca, diamantes, petróleo e construção civil, tendo fundado e presidido à Fundação Kissama com o objectivo de repovoar o Parque Nacional com o mesmo nome.
Na banca, o empresário deixou uma participação de 11,63% no Banco de Negócios Internacional (BNI), segundo os dados da revista Banca, publicada, este ano, pelo Jornal Expansão, e que faz referência aos dados do mercado financeiro de 2016. Considerado o nono banco com maior volume de activos do País, o BNI tem nova estrutura accionista, desde o dia 31 de Dezembro do ano passado. Apesar da alteração, João de Matos era o segundo maior accionista, tendo mantido a mesma quota, apesar da entrada da BGI- Societé des Brasseries et Glacieres International, dona da Cuca e Nocal, que passou a deter 10% do capital social do banco.
O ex-chefe do Estado-Maior das FAA dedicou-se à vida empresarial, após o fim da guerra. Fundou o Grupo Genius, Gestão de Participações, que estabeleceu parcerias com a companhia brasileira Vale do Rio Doce, para desenvolver actividades de mineração e industrial, em Angola, com a realização de pesquisas nas áreas com potencial para o cobre, manganês, ouro, níquel e diamantes. Os custos do acordo nunca foram revelados.

(Leia o artigo na integra na edição 447 do Expansão, de sexta-feira 10 de Novembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)