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Dezenas de detenções por "corrupção" na Arábia Saudita

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A Arábia Saudita deteve dezenas de personalidades ligadas à família real e ao poder político e confiscou os seus bens, numa operação desencadeada pelo comité anti-corrupção, que está a ser confundida com uma purga sem precedentes. Entre os detidos está o príncipe Alwaleed bin Talal, um dos homens mais ricos do Médio Oriente.

Dezenas de personalidades sauditas, entre as quais 11 príncipes, quatro ministros e dezenas de ex-ministros foram detidos no sábado à noite, dia 4, por ordem de um comité anticorrupção, criado horas antes pelo rei Salman bin Abdulaziz, numa operação sem precedentes na Arábia Saudita que está a ser vista pelos sectores menos conservadores como a maior purga até aqui realizada no reino.
Os detidos, que começaram a ser ouvidos em tribunal, na terça-feira, viram também as suas contas bancárias congeladas, enquanto os seus bens foram confiscados e registados como propriedade do Estado, segundo informou o Ministério da Informação, um dia depois das detenções. Na sua conta oficial no Twitter, o Ministério da Informação revelou ainda que as transacções e as transferências bancárias serão interditas a todas as pessoas e instituições abrangidas pelos inquéritos, "qualquer que seja o seu estatuto".
Entre os detidos, encontra-se o príncipe Alwaleed bin Talal, um dos homens mais ricos do Médio Oriente, com investimentos em grandes empresas tecnológicas, como a Apple e a rede social Twitter, em bancos globais, como o Citigroup, e em grupos de media, como a News Corporation, bem como na cadeia de hotéis Four Seasons.

(Leia o artigo na integra na edição 447 do Expansão, de sexta-feira 10 de Novembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)