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Apenas um terço da população de Luanda tem hábitos de leitura de jornais

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O estudo incidiu sobre um universo de 2.708.700 de luandenses com idades a partir dos 15 anos. Entre as causas da falta de leitura de jornais estão o desinteresse e a falta de tempo e o hábito, revela a Marktest.

Apenas um terço da população de Luanda lê jornais, de acordo com o último estudo da Marktest, empresa especializada em estudos de mercado, publicidade e marketing no mercado angolano.
O estudo, que incide sobre um universo de 2.708.700 pessoas com idade a partir dos 15 anos e residentes na capital do País, resulta de 1500 inquéritos realizados em Maio e 2500 em Outubro, aponta que os 64% dos cidadãos que que não lêem jornais, ou por falta de interesse, ou falta de hábito. Destes, 35,4% não lêem jornais devido à falta de interesse, ao passo que 32,0% diz não ter tempo, enquanto 18,0% justifica com a falta de hábito de comprar jornais. A dificuldade de encontrar jornais foi apontada por 7,1% dos inquiridos que dizem não ler jornais, enquanto 4,1% se justifica com a falta de dinheiro.
A Nova Gazeta, o Folha 8, Economia & Finanças, Novo Jornal e O Crime são os semanários mais lidos, segundo o estudo.
Em relação à bancarização, o estudo revela que 56,6% da população luandense tem conta bancária. De 2015 para 2017 tem havido um aumento no número de inquiridos que referem ter conta bancária: 50,9% no ano passado e 46,7% em 2015. Sobre os motivos da não bancarização, o estudo aponta para 21,4% que dizem não ter dinheiro, 18,1% é menor de idade, 17, 4% não trabalha, 14,4% não tem Bilhete de Identidade ou Cartão de Contribuinte e 10,5% não tem necessidade de ter conta bancário ou não gosta. Dos que têm conta bancária, 76,1% tem cartão de débito.

(Leia o artigo na integra na edição 449 do Expansão, de sexta-feira 24 de Novembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)