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Angola

Sonangol entrega gestão da Refinaria de Luanda à ENI

Angola

Italianos da ENI reconheceram ao Expansão que estão a "apoiar a Sonangol no processo de optimização das actividades" da refinaria. Acordo prevê a gestão, expansão e o aumento para o dobro da capacidade de produção da refinaria que tem mais de 60 anos e que já foi gerida pela Total até 2006.

A Sonangol entregou a gestão da Refinaria de Luanda à multinacional italiana ENI, apurou o Expansão. O acordo entre a concessionária nacional e os italianos, que já estão a fazer a gestão da refinaria, prevê a expansão desta unidade, a duplicação da sua capacidade de processamento de derivados de petróleo e a formação técnica dos trabalhadores.

Numa nota enviada ao Expansão, a empresa, a partir de Roma, respondeu: "A ENI está apoiar a Sonangol no processo de optimização das actividades da Refinaria de Luanda".

O acordo de gestão da Refinaria de Luanda surge na sequência das parcerias estabelecidas pelo administrador da ENI, Claudio Descalzi, e pelo PCA da Sonangol, Carlos Saturnino, durante a visita de 24 horas a Angola do primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni, que decorreu a 31 de Novembro.

Além do contrato de gestão da refinaria, apetrolífera italiana obteve os direitos de exploração da Sonangol num campo petrolífero em Cabinda, no qual a ENI detinha uma participação de 15%, e que era operado antes pela Sonangol (com 30%) e integrando ainda a Teikoku (17%), a Soco (17%) e a China Sonangol (11%).

(Leia o artigo na integra na edição 451 do Expansão, de sexta-feira 08 de Dezembro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)