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Empresas & Mercados

Gigantes internacionais querem construir refinarias

Sonangol analisa propostas para Lobito e Cabinda

Dezassete empresas nacionais e 46 estrangeiras candidataram-se à construção de duas novas refinarias em Angola. A do Lobito retoma um projecto suspenso em 2016 por Isabel dos Santos. A de Cabinda é para construir de raiz. Com a optimização da de Luanda, o País garante a autosuficiência.

Mais de 60 empresas nacionais e estrangeiras apresentaram propostas para a construção de refinarias em Angola, um mês depois de o Presidente da República, João Lourenço, ter criado, pelo Despacho Presidencial n.º 311/17, de 28 de Dezembro, um grupo de trabalho para analisar as propostas técnicas, económicas e financeiras, anunciou a Sonangol.
O grupo, coordenado pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, esteve reunido quarta-feira com representantes das 63 empresas, 17 nacionais e 46 estrangeiras interessadas em investir no sector da refinação no País. O Expansão apurou que entre os candidatos estão as chinesas Glencore e Sinopec, a Relliance Industries, da Índia, a Puma Energy e a SAPREF, joint venture da Sell com a BP para a África Austral. Entre as nacionais, concorrem a Nzaki Oil, a Simples Oil e a Somoil.
O encontro, no qual o ministro se fez representar pelo secretário de Estado dos Petróleos, Paulino Jerónimo, visou definir "um alinhamento e a apresentação do conjunto de procedimentos", por parte dos concorrentes.
Em causa a construção de duas novas refinarias, em Cabinda e no Lobito, que, com a optimização da refinaria de Luanda, tornarão Angola autosuficiente em matéria de produção de refinados, como refere a Sonangol.

(Leia o artigo na integra na edição 458 do Expansão, de sexta-feira 02 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)