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"Não percebo de economia, mas noto a ausência de produções"

Binelde Hyrcan

Entre telas e câmaras, Binelde Hyrcan exprime os sentimentos, fazendo do caos inspiração. Depois da "Lego no pescoço", com a estilista Rose Palhares, o artista plástico tem seis exposições pelo mundo, em 2018, e quer continuar a ensinar macacos a mergulhar com botijas de oxigénio, na RDC.

Como surgiu a paixão pela pintura?
Foi com a minha mãe. Ela era costureira e, como sou o último filho (cassule), ficava muito com ela enquanto fazia roupas. Eu ficava admirado quando ela transformava os panos em roupa.


Qual foi a sua primeira criação?
Foi uma bicicleta de três metros. Cortei os ferros, voltei-os a soldar e fiz a bicicleta mais longa da Ilha de Luanda.


Quando é que fez a sua primeira exposição?
Foi em Paris, em 2011. Participei na primeira retrospectiva de um grande realizador francês, o Jacques Tati, na Cinemateca de Bercy.


Em parceira com a estilista Rose Palhares, realizou a exposição "Lego no pescoço". Porquê este tema?
Sempre quis realizar uma exposição a solo, na Ilha de Luanda, onde nasci. Então, decidi convidar um artista. Mas, com o tempo, comecei a pensar convidar alguém que faz algo diferente da minha arte e a Rose era perfeita. Precisava de alguém que tivesse coragem para fazer algo a partir do caos. O local era tão inapropriado para fazer algo do género... que acabou por ser o local indicado. Então, fiz esta equação, que terminou num show com muitos êxitos.

(Leia o artigo na integra na edição 458 do Expansão, de sexta-feira 02 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)