Se é um executivo do sector financeiro, provavelmente está expectante em relação às perspectivas de crescimento da sua organização. No entanto, pode também estar apreensivo face a um conjunto de incertezas que o futuro lhe reserva. A boa notícia é que não está sozinho.
De acordo com um estudo da KPMG junto de mais de 300 CEOs do sector financeiro, a maioria dos responsáveis acredita que as suas organizações conseguirão desempenhos superiores aos do mercado: 68% dos executivos estão confiantes em relação às perspectivas de crescimento da indústria nos próximos três anos, mas 81% revelam confiança quanto ao crescimento da sua instituição.
Aprofundando os resultados, verificamos que os CEOs estão apreensivos em relação a eventos inesperados ou disruptivos que coloquem em risco as suas hipóteses de crescimento. Mais de metade dos inquiridos consideram que vivemos um contexto de incerteza política sem precedentes, mas o desenvolvimento tecnológico ou os riscos operacionais e estratégicos estão também no topo das preocupações.
Nesta era de disrupção, existem motivos para estar vigilante e nada deve ser tomado como garantido. As alterações tecnológicas continuam a acelerar o ritmo das transformações e as expectativas dos clientes ajustam-se e alteram-se a um ritmo elevado. Em paralelo, os contextos regulatórios ou governamentais também evoluem e amadurecem. O ambiente em que operamos hoje é radicalmente diferente do que existia, por exemplo, há uma década.
*Partner da KPMG

(Leia o artigo na integra na edição 458 do Expansão, de sexta-feira 02 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)