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Angola

Sem ambiente propício não há investimento privado

Angola e o mundo

Por mais que se produzam leis, a verdade é que, sem um ambiente adequado ao investimento privado, não há negócios entre nacionais privados e muito menos atracção do investimento estrangeiro.

Não é demais repetir, que só recuperando a credibilidade da finança internacional e a confiança dos consumidores, evitando os choques económicos, os países resgatam os potenciais investidores, sobretudo relativamente às multinacionais que dominam a economia mundial. Nunca se pode descurar as micro, pequenas e médias empresas, pois são elas as geradoras de cerca de 50% dos empregos, por exemplo, num país como os Estados Unidos da América.
No caso de Angola, para fortalecer o tecido empresarial privado, substituir importações, promover o emprego e o consumo, aumentando a riqueza, necessita-se, para além de infraestruturas básicas funcionais, de estabilidade política, mas também macroeconómica, que tem de ir para além do papel.
O problema do descalabro da economia angolana poderia ser atribuído, não somente à execução, mas à qualidade da fiscalização e à ausência da continuidade da gestão, através de uma prestação de serviços informatizados, disseminados, com prazos e de qualidade inexistente, que se teima em manter, pela repescagem e nomeação de cerca de mais de 80% dos governantes que deixaram o País completamente desorganizado, muitos dos quais sem muito mais para mostrar.


(Leia o artigo na integra na edição 460 do Expansão, de sexta-feira 16 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)