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Gestão

Reestruturar ou renovar

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O grande desafio que se coloca às empresas de hoje, ou mesmo aos partidos políticos e governos, é de serem capazes de provocar mudanças, no tempo e no modo, que melhorem e modernizem as práticas antigas desajustadas, deixando definitivamente de remar contra a maré.

O significado da palavra reestruturar é evidente, trata-se de dar nova estrutura, estruturar de novo, reformar.
Vejam como até a própria definição pode levar a diferentes posturas.
Dar nova estrutura significa criar um novo esqueleto, uma nova força, dinâmica.
Já estruturar de novo significa, uma vez mais, outra vez, ou reformar, que poderemos interpretar como dar melhor forma.
Curioso, se entendermos que nos três sinónimos existe um tronco comum, a noção de mais uma vez, quer isto dizer, mais uma tentativa.
Qualquer processo de reestruturação obedece a um conjunto de exigências, que em tudo deveria significar uma mudança, nunca mais uma vez, ou mais do mesmo.
É frequente, nas empresas, como na política, ou principalmente nos governos das nações, assistirmos a reestruturações, quase sempre feitas da mesma "farinha" e com o mesmo "fermento", sempre resultando numa "receita culinária", desajustada, sem rendimento nem impacto no processo de "levedura".
Anunciado um processo de reestruturação, quase sempre esperamos por melhores resultados, novas dinâmicas, novas caras, novos e verdadeiros empreendedores.
Mas reestruturar não é fácil, bastando para tal perceber que, no ponto de partida, começam por estar pessoas, rotinas, mesmo vícios, que geram quase sempre opositores ou opiniões contrárias ao processo.

(Leia o artigo na integra na edição 460 do Expansão, de sexta-feira 16 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)