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África

Três soluções para uma nova África do Sul

Project Syndicate

Há quase um quarto de século, quatro anos após Mandela ter sido libertado da prisão, os sul-africanos celebraram o nascimento de um Estado constitucional inclusivo. No entanto, durante o mandato de Zuma a euforia desvaneceu.

Jacob Zuma renunciou à presidência da África do Sul - um passo inevitável após o Congresso Nacional Africano ter retirado o seu apoio. Duas décadas após Nelson Mandela ter tentado - sem sucesso - passar a presidência a Cyril Ramaphosa, o antigo vice-presidente e actual líder do Congresso Nacional Africano tornou-se o líder da África do Sul. E os desafios que Ramaphosa terá de enfrentar são quase tão desafiadores quanto aqueles com que Mandela se viu confrontado ao erguer o seu país das ruínas do apartheid.
Há quase um quarto de século, quatro anos após Mandela ter sido libertado da prisão, os sul-africanos celebraram o nascimento de um Estado constitucional inclusivo. No entanto, durante o mandato de Zuma a euforia desvaneceu. Num ambiente de alegações de corrupção endémica, reduções das notações de risco, actos de incivilidade empresarial e agravamento do mal-estar entre empresas estatais (EE), o posicionamento regional e internacional da África do Sul enfraqueceu.
Para muitos, Ramaphosa significa um regresso à força nacional. O líder prometeu restaurar a credibilidade da gestão dos assuntos da África do Sul e revigorar os valores da inclusão democrática. As suas atitudes simples, como começar reuniões e encontros a horas, representam um distanciamento da abordagem mais indiferente de Zuma.
*Presidente do Instituto das Relações Internacionais de África do Sul

(Leia o artigo na integra na edição 461 do Expansão, de sexta-feira 23 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)