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Opinião

O mundo cosmético das startups

Capital Humano

O mundo está tão volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA em inglês), que começa a ser lugar comum, e ainda bem, o nascimento de muitas ideias empreendedoras de cariz inovador e de base tecnológica, nas mais diversas indústrias, incluindo as mais conservadoras, como é o exemplo da banca, dos seguros, do automóvel, da saúde, da logística, enfim, não há uma que escape, no bom sentido, a esta quarta revolução.
Quando se fala em empreendedorismo, é normal pensar apenas no novo mundo das startup, no entanto, esta tendência é igualmente forte no mundo corporativo. Começando por este último, as grandes empresas multinacionais começam a apostar na sua transformação digital, contratando para isso, perfis out of the box, para dirigir esses importantes projectos.
Poderíamos assistir aqui a uma migração interessante de quadros entre o mundo corporativo e o mundo das startups, em que pessoas desta última vão reforçar a vertente mais corporativa e as pessoas deste mundo reforçar as startups. Todavia, não é bem assim, e aqui faço uma pequena análise a este mundo que tem muito esforço, competência, risco, suor, mas também muita cosmética.
A verdade é que o mundo das startups vive muito dentro de si. São ideias fantásticas, muitas delas recebem investimentos de avultadas quantias, mas também muitas delas, na sua maioria, aliás, falham. E não tem mal nenhum em falhar. Até é bom. O que é mau, é quando se falha, não assumir e dar a conhecer os verdadeiros motivos, pelas suas "bocas", para transmitir a sua experiência a outros empreendedores, pelo menos para tentar que outros não cometam as mesmas falhas.

(Leia o artigo na integra na edição 462 do Expansão, de sexta-feira 02 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)