O Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) da Huíla, a Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e a Faculdade de Direito da Universidade Lueji A"Nkonda, no Dundo, Lunda Norte, correm o risco de encerrar alguns cursos por falta de docentes.
Depois de não abrir as inscrições para o 1º ano do curso de Língua Portuguesa, o director geral do ISCED, José Alexandre, explicou que há outros cursos em risco, entre os quais se incluem o de Biologia, Informática Educativa, Língua Portuguesa e Geografia.
O gestor clarificou que o problema não reside na ausência de docentes no mercado, mas na falta de vagas para a realização de concursos para admissão de novos professores.
"Há muitos cidadãos que terminaram a formação em mestrado e doutoramento, nas áreas em que nós temos carência e que poderiam ser enquadrados, mas estamos impossibilitados de inseri-los por falta de vagas, o que é extremamente complicado", lamentou o director.
O ISCED perdeu, no ano passado, segundo o seu director, sete professores de Língua Portuguesa, que foram transferidos para outras instituições para ocuparem cargos de direcção.
"Esse é um problema que pode ser solucionado, rapidamente, com um concurso para colocação de novo pessoal no quadro docente", explicou, adiantando que a questão é do domínio do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e do Governo Provincial da Huíla.
Com 14 cursos de licenciatura e cinco de mestrado, a instituição tem 127 docentes, sete dos quais são estrangeiros, necessitando de mais 80 professores.

(Leia o artigo na integra na edição 462 do Expansão, de sexta-feira 02 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)