Sonair sem trabalho manda mais de 100 pilotos esperar em casa
Pilotos da Sonair não levantam voo há dois meses. Até segundas ordens só três pilotos se deslocam diariamente para o trabalho, apurou o Expansão.
Mais de cem pilotos da companhia área Sonair, subsidiária da Sonangol que apoia as plataformas petrolíferas onshore e offshore, estão sem actividade há dois meses e aguardam em casa por novas ordens, avança fonte da empresa ao Expansão.
A fonte diz ainda que, actualmente, apenas três pilotos têm estado a trabalhar, enquanto os restantes, "mais de 100", estão em casa há dois meses, mas a receber salários. "A maioria está há dois meses em casa, e recebe salários acima de um milhão Kz, que continua a ser processado sem restrições", refere. Porém, os profissionais temem pelo futuro na empresa, a julgar pelo cenário de incerteza que se verifica.
Entretanto, fonte ligada à administração da empresa admite que, de facto, alguns pilotos "aguardam por segundas ordens em casa", mas esclarece que a empresa realizou recentemente um encontro com todos os pilotos nesta condição para informar sobre os reais motivos de estarem em "standby".
No encontro mantido entre a administração da empresa e os pilotos, a Sonair informou que a "resolução do problema está dependente dos novos contratos que estão a ser negociados" e da manutenção dos helicópteros do tipo H201 que foram suspensos de voar para "prevenir acidentes como o que ocorreu em 2016 em Cabinda com a aeronave da empresa Heli Malongo que vitimou seis passageiros.
(Leia o artigo na integra na edição 464 do Expansão, de sexta-feira 16 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)