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Empresas & Mercados

Governo recua e mantém concessões dos têxteis

Fábricas não convencem outros investidores

Volte-face no sector das indústrias têxteis. Afinal as fábricas Textang II, Satec e Alassola vão permanecer em posse das concessionárias com quem o Executivo tinha "rompido" os contratos e ordenado a devolução das instalações para a esfera do Estado.

As empresas Alassola SA, Mahinajhu SA e Textang II "apresentam fortes possibilidades" de continuarem na gestão das indústrias África Têxtil, Satec e Textang II, que foram modernizadas através de uma linha de crédito do Japão no valor de 1,2 mil milhões USD e que contou com a garantia do Estado, apurou o Expansão de fonte ligada ao processo.
"As empresas apresentaram as propostas, neste momento estamos na fase de análise, mas há fortes possibilidades de as empresas formalizarem novos contratos para continuarem na gestão das fábricas", diz.
O Governo recua, assim, na intenção de realizar um concurso público para a privatização das indústrias têxteis. A Alassola SA, Mahinajhu SA e Taxtang II assumiram a gestão das três unidades industriais em Setembro de 2013 depois de ser feita uma avaliação da estratégia de relançamento da indústria têxtil criada em Abril de 2000.
O contrato de concessão de gestão das unidades industriais financiadas por uma linha de crédito do Japão no valor de 1,2 mil milhões e que contou com a garantia do Estado, foi assinado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola (IDIA), que liderou o grupo de avaliação da estratégia de relançamento da indústria têxtil, que tinha como objectivo primário o desenvolvimento da produção do algodão.

(Leia o artigo na integra na edição 467 do Expansão, de sexta-feira 06 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)