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Angola

O sector financeiro é o mais reformista de um plano que deixou 75% por implementar

Plano intercalar chega ao fim

Taxa de câmbio flutuante e o reforço do capital social dos bancos comerciais entre as principais medidas implementadas do Plano Intercalar. Banqueiros admitem que ainda é preciso fazer mais.

O prazo estabelecido para a implementação das 144 medidas previstas no Plano Intercalar terminou no final de Março. O Expansão analisou o plano que o então novo Governo apresentou para a saída da crise no curto prazo e constatou que o sector financeiro é o que mais registou medidas implementadas no período Outubro de 2017 a Março de 2018.
No total foram seis as medidas do Plano Intercalar implementadas no sector financeiro, nomeadamente a adopção da taxa de câmbio flutuante, o ajuste da taxa de juros de referência( de 16% para 18%), a reavaliação do coeficiente para reservas em moeda estrangeira e a posição cambial dos bancos comerciais em relação aos fundos próprios regulamentares. A aprovação da estratégia de desenvolvimento do sistema financeiro e o aumento do requisito mínimo de capital próprio dos bancos comerciais ( de 2,5 para 7 mil milhões Kz) completa a lista de medidas adoptadas pelo Governo.
A Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou o primeiro relatório de balanço do Plano Intercalar na reunião realizada na Lunda-Norte em meados de Março. Segundo dados avançados então pelo Governo, divulgados após a reunião, das 144 medidas previstas no Plano Intercalar, apenas 134 foram iniciadas, e destas apenas 37 estão concluídas. As restantes constam agora noutros programas definidos pelo Executivo, como o Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM) e o PRODESI, que redefinem novas datas.
O Expansão solicitou este relatório ao Executivo, mas não obteve resposta até ao fecho de edição.

(Leia o artigo na integra na edição 467 do Expansão, de sexta-feira 06 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)