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Casa arrombada trancas na porta

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Em todos os processos de corrupção, existem culpados e coniventes, apoiados por sistemas facilitadores, quase sempre resultantes de falta de integridade e compliance.

Debelar a corrupção significa entender e contrariar os mecanismos que a provocam, agindo de forma preventiva sobre as causas e lacunas existentes nos processos.
Os relatórios de risco de corrupção, executados pela Trace/Rand Corporation, que publicam informações relativas a riscos de corrupção, consideram quatro factores, determinantes, a interacção entre os negócios com o Governo, a legislação anticorrupção e sua aplicação, a transparência do Governo e da função pública e a capacidade de supervisão da sociedade civil.
Partindo deste critério de avaliação, é possível perceber que, num mecanismo de corrupção, existe quem necessita dela para obter benefícios, quem aprova esses benefícios e quem interfere como facilitador do processo.
Trata-se de um fenómeno, simultaneamente, social e cultural, tanto mais enraizado, quanto menores são os mecanismos de monitorização e controlo dos processos, do mesmo modo que tanto maiores quanto mais deficientes são a legislação e os procedimentos.
É, por isso, necessário desenvolver uma cultura de integridade, considerando as necessidades e expectativas dos parceiros económicos e das populações, garantindo a isenção, coerência e ética nos procedimentos.

(Leia o artigo na integra na edição 468 do Expansão, de sexta-feira 13 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)