"Sempre dependi de mim, nunca esperei muito das ajudas"
Após dois anos de grande visibilidade, Anabela Aya decidiu reunir os seus principais sucessos no primeiro CD. A cantora, que venceu dois prémios em 2017 - Festival da Canção da LAC e Divas de Angola - diz que a crise não impediu o momento que está a viver.
O que os fãs podem esperar do seu primeiro trabalho, intitulado "Kuameleli"?
Podem esperar toda a minha alma, toda a minha essência.
O que significa Kuameleli?
Na língua nacional Umbundu, significa avançar, seguir. Neste caso específico, na minha música "Kuameleli Okukua Na Yesu" significa que devemos seguir e acreditar em Jesus Cristo. É simplesmente para agradecer. É a minha homenagem ao Deus maravilhoso, em quem acredito, que me deu o dom gratuito da música.
Desvende-nos o que será este disco? Quantas faixas integra? Tem participações especiais?
Terá 10 faixas musicais. Não terei participações de músicos a cantar, mas as composições são minhas e de vários compositores, como o Filipe Mukenga, Jomo Fortunato, Fredy Muanque. Também teremos um clássico angolano de Artur Nunes, com a música "Tia". O disco é unicamente virado para Anabela Aya.
A venda, com sessão de autógrafos, está marcada para o pátio da LAC. Porque escolheu este local?
A venda e a sessão de autógrafos serão na LAC, no dia 28 de Abril. O pátio da LAC é um lugar muito especial para mim. É um sítio onde me sinto em casa. É um lugar de respeito, sem desprimor para o Largo da Independência e outros onde os músicos costumam fazer lançamentos. O Pátio da LAC tem um valor sentimental enorme, primeiro, porque foi lá que ganhei o Festival da Canção de 2017, nas categorias de Grande Prémio e Melhor Voz. Também por ser sábado e tem um programa que eu adoro ouvir "Bom dia, Bom dia".
(Leia o artigo na integra na edição 469 do Expansão, de sexta-feira 20 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)