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Mundo

Novo Presidente cubano fiel à reforma do modelo económico

Fim do ciclo de poder da família Castro

O novo Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, que põe termo a seis décadas de poder castrista, reconheceu problemas nos pagamentos a fornecedores, na sua primeira reunião no Conselho de Ministros, mas afirmou o compromisso com as dívidas. Fiel à revolução, promete avançar na actualização do modelo económico.

As questões económicas dominaram a estreia do novo Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, na reunião do Conselho de Ministros, seis dias depois da sua eleição, na Assembleia Nacional do Poder Popular.
O sucessor de Raúl Castro - que abandonou o cargo, aos 86 anos, após 12 anos de liderança, encerrando um ciclo de quase seis décadas de poder castrista - enfrenta um quadro económico difícil, como o próprio admitiu. Mas promete dar "continuidade à Revolução Cubana, num momento histórico crucial", que ficará marcado por tudo aquilo que poder fazer para "avançar na actualização do modelo económico e social", como afirmou no seu discurso de tomada de posse.
Díaz-Canel falou, durante a reunião do Conselho de Ministros, nos efeitos causados por irregularidades nas operações de comércio exterior e abordou as contas públicas. A agência espanhola Efe noticia, com base na imprensa nacional, que o novo Presidente cubano reconheceu a existência de pagamentos em atraso aos seus fornecedores correntes, mas manifestou disposição em cumprir os compromissos com a dívida, estimada em 2013 pelo Banco Central de Cuba em 11.9 mil milhões USD, e que a CIA, serviços de inteligência americanos, situam, em 2017, nos 20,55 mil milhões USD.

(Leia o artigo na integra na edição 470 do Expansão, de sexta-feira 27 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)