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Angola

Quantum Global acusa Fundo Soberano de "destruir" valor da carteira de investimentos

Processos judiciais nas Maurícias e no Reino Unido

A administração do Fundo Soberano, que tomou medidas para remover a Quantum Global da condição de gestora dos seus activos, é acusada de estar a destruir o valor dos seus próprios investimentos.

A Quantum Global (QG) acusa o Fundo Soberano de Angola (FSDEA) de estar a "destruir o valor dos seus próprios investimentos" com os processos judiciais nas Ilhas Maurícias e no Reino Unido e afirma que "vai continuar a defender a sua reputação contra os ataques injustificados", através de procedimentos legais naqueles dois países.
Numa nota de esclarecimento, divulgada quarta-feira, a QG reafirma que todos os fundos do FSDEA geridos por si "estão intactos e devidamente justificados". E manifesta espanto pelo facto de o Fundo Soberano de Angola ter recorrido a processos judiciais contra o grupo, quando "recebe actualizações regulares sobre as operações e sobre o valor do Fundo", que cresceram sob sua administração.
A título de exemplo refere que o Porto de Caio, onde o FSDEA investiu 180 milhões USA, "agora está avaliado em 385 milhões USA" e a Estrela da Floresta, que criará mais de 10.000 empregos, irá injec tar 1,1 mil milhões na economia local quando todas as 18 concessões estiverem operacionais.
A nota de esclarecimento da Quantum Global surge cinco dias depois de o Fundo Soberano de Angola ter emitido um comunicado, onde anuncia ter tomado "medidas adequadas para remover a Quantum Global da condição de gestora dos seus activos", com base em "diligências periciais conduzidas por consultores internacionais especializados".

(Leia o artigo na integra na edição 471 do Expansão, de sexta-feira 04 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)