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Nem todos auditores colocam reservas de hiperinflação nas contas de 2017

Prazo para apresentação de resultados terminou em Abril

O BNA considera que não se cumpriram os requisitos previstos no Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias. Auditores de cinco bancos, que já apresentaram resultados, aprovaram as contas com reservas por considerarem que deveriam obedecer à norma de contabilidade IAS 29.

Os auditores da Crowe Horwath, consultora que auditou as contas do Banco de Comércio e Indústria (BCI) e do Banco Valor, não colocaram reservas às contas dos dois bancos referentes ao exercício de 2017 com base no Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionária ("IAS 29"). A Crowe Horwath aprova as contas sem reservas, referindo que em sua opinião, "o balanço e a demonstração de resultados apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira dos bancos em 31 de Dezembro de 2017 e o seu desempenho financeiro e os seus fluxos de caixa relativos ao período findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS)", lê-se nos relatórios dos dois bancos.
Já as consultoras dos 10 maiores bancos em termos de activos consideram que os bancos comerciais angolanos devem ter em conta a moeda de uma economia hiperinflacionária nos seus relatórios de contas referentes a 2017, fundamentando, assim, as bases aprovar as contas com reservas.
A hiperinflação é uma inflação acima dos níveis adequados e fora de controlo. O que ocorre numa economia hiperinflacionária é um encarecimento rápido dos produtos, recessão (conforme diz a manchete desta edição), e desvalorização acentuada da moeda, como se tem verificado desde 2015.

(Leia o artigo na integra na edição 471 do Expansão, de sexta-feira 04 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)