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"A vossa economia não cresce porque o dinheiro não fica cá"

Moradeun Adedoyin

A princesa nigeriana esteve em Angola, em 1975, para fazer a cobertura da independência, e regressou agora para apoiar projectos que reforçam o poder das mulheres. Ao Expansão, lamentou que Nigéria e Angola continuem com excessiva dependência estrangeira.

É a primeira vez que visita Angola?
Não. A minha primeira vinda ao País foi em 1975, após a proclamação da Independência nacional. Estava a trabalhar como jornalista e vim cobrir os factos. O governo angolano convidou o nigeriano para uma visita oficial e eu acompanhei a delegação.


Continua a exercer a actividade de jornalista?
Uma vez jornalista, sempre jornalista. Mesmo que não voltemos para a rua, não façamos reportagem, somos sempre jornalistas. Há 42 anos que trabalho na televisão. No meu caso, mesmo estando a desenvolver outros projectos, nunca abandonei o jornalista totalmente. Mesmo com as actividades reais no palácio, procuro sempre tempo para dar atenção ao jornalismo, que uso como caminho para apresentar os meus projectos sociais.


Como é que o jornalismo apoia o seu trabalho como activista social?
É através do jornalismo que consigo mostrar a realidade dos projectos em que estou envolvida. Quando fazemos visitas às aldeias que têm situações precárias, apresentamos as histórias dessas pessoas e esperamos mudanças. No fundo, o jornalismo é a nossa arma mais forte para alcançarmos os nossos objectivos.


Para além das ocupações da realeza e do jornalismo, está envolvida noutros projectos profissionais?
Sou formada em jornalismo e tenho toda uma vida ligada à comunicação. Sempre que posso, apresento as notícias, reportagens, sou comentarista, sou produtora de filmes e documentários. Sou membro da associação de Nolywood, que produz os filmes nigerianos. Sou fotógrafa qualificada.

(Leia o artigo na integra na edição 473 do Expansão, de sexta-feira 18 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)