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Angola

Consultora Deloitte deixa de auditar contas do Fundo Soberano de Angola

Abertura de concurso público limitado

Lei de Base das Instituições Financeiras, relativo a auditores externos, estabelece que as auditoras externas não podem exercer as referidas funções por um período superior a quatro anos.

O Governo abriu um concurso público limitado por convite para selecção da empresa que vai auditar as contas de 2017 do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), substituindo a consultora Deloitte que, de acordo com a Lei de Bases das Instituições Financeiras está impossibilitada de exercer essas funções por um período superior a quatro anos.
O anúncio foi feito através do despacho presidencial n.º 64/18 de 28 de Maio, no qual o chefe de Estado, João Lourenço, autoriza "a abertura do procedimento de concurso limitado por convite para auditoria às demonstrações financeiras do Fundo".O presidente do Conselho de Administração (PCA) do Fundo Soberano, Carlos Alberto Lopes, está autorizado a "praticar todos os actos decisórios e de aprovação tutelar no âmbito do procedimento de contratação pública" da entidade independente que fará a auditoria externa às contas do FSDEA.
Desta forma, termina a ligação da consultora Deloitte ao Fundo Soberano, que em 2013 foi "nomeada" para o efeito, "de forma a garantir o mais alto nível de transparência em todas as áreas de actuação do Fundo", assinala o documento do FSDEA na época.

(Leia o artigo na integra na edição 475 do Expansão, de sexta-feira 01 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)