O combate à corrupção e à impunidade tem sido um dos principais estímulos da má qualidade de ensino no País, apontaram os participantes no fórum sobre o Ensino Superior em Angola, organizado pela Universidade Independente (UNIA), que defenderam um combate cerrado a estas práticas.
Augusto Báfua Báfua, especialista em relações internacionais, reconhece o trabalho árduo que tem de ser feito, pois entende que a presença destes males descredibiliza o ensino e põe em causa o futuro do País.
"Quando há corrupção, há uma tendência natural para banalizar a qualidade do serviço que a universidade presta, mas, independentemente das causas, deve ser combatida", reiterou, em reacção às queixas dos estudantes, durante o debate.
Para combater as más práticas, a Universidade Independente de Angola, segundo o seu reitor, Filipe Zau, colocou em funcionamento o gabinete de apoio aos estudantes e a associação dos estudantes, organismos que darão encaminhando às queixas que forem reportadas.
"Os professores e os alunos têm responsabilidades, porque são adultos. Aliás, só vem para a universidade quem é adulto, mas não basta ter idade, pois ser adulto implica o predomínio da razão, aceitação da responsabilidade e equilíbrio da personalidade. Os professores que assinam o contrato connosco e os alunos que vêm para aqui têm regras e, quando não se cumprem as regras, é-se sujeito a penalizações", argumentou.

(Leia o artigo na integra na edição 476 do Expansão, de sexta-feira 08 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)