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"Falta uma visão estratégica funcional" à cultura angolana

Januário Jano

A crise cria entraves à organização da TEDx Luanda que são "condição interessante para inovar", afirma Januário Jano. O seu curador fala do caminho que levou à escolha do tema da 5.ª edição: "Vanguardistas, somos", dos efeitos colaterais destas conferências no País e da arte, não só da que leva o seu nome.

Luanda vai acolher a 5ª TEDxLuanda. Como está a decorrer a organização?
Os preparativos vão bem, de certa forma, visto que os desafios são maiores e quase complexos, mas é isto que nos motiva a fazer o TEDxLuanda, pois trata-se de condições favoráveis para exercitar o lado criativo, ao limite.


Quem são os oradores desta edição, que tem como tema "Vanguardistas, Somos"?
Para esta edição procurámos vanguardistas, serão 16, como habitual, todos eles têm no seu ADN o pulso vanguardista e vêm de pontos geográficos diferentes. É com este olhar que embarcaremos numa viagem de descobrimentos e afirmações carregadas de histórias de sucesso, fracasso e, acima de tudo, amor.


Porquê este tema?
Chegar ao tema requer um trabalho árduo de análise do nosso contexto histórico, sociocultural e a preocupação dos desafios que enfrentamos. O tema confronta-nos e abre precedentes para novas abordagens.


Esta edição "pretende desconstruir o passado e fragmentar o presente para melhor estruturar o futuro". O que é que está mal?
Quase tudo está mal e isto faz com que tenhamos sempre de questionar e não nos acomodarmos. Encontramo-nos num momento muito especial, olhando para o modo como o mundo evolui com o avanço das tecnologias. Preocupa-me a glorificação de falsos heróis na corrida para o lugar no pedestal, a falta de amor real e o distanciamento dos reais valores humanos.

(Leia o artigo na integra na edição 476 do Expansão, de sexta-feira 08 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)