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Angola

Governo mantém concessões das três fábricas de têxteis

Empresas começam a pagar dentro de dois anos

Executivo recua na decisão de avançar com concurso público e mantém as actuais concessionárias, que devem pagar 1,4 mil milhões USD em dois anos.

As empresas Alassola SA, Mahinajhu SA e Taxtang II vão continuar na gestão das indústrias África Têxtil, Satec e Textang II, que foram modernizadas através de uma linha de crédito do Japão no valor de 1,2 mil milhões USD e que contou com garantias do Estado.
A decisão foi tomada esta semana numa reunião que decorreu no cerimonial do Palácio Presidencial entre representantes do Ministério da Indústria, das Finanças, da Agricultura e com o ministro de Estado e da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, apurou o Expansão.
Fonte ligada ao processo avança que "quase ninguém mostrou interesse em assumir a gestão das três fábricas por estarem dependentes da importação de matérias-primas numa conjuntura económica que não permite importar com facilidade, o que torna as fábricas inviáveis do ponto de vista lucrativo", refere.
Na reunião que decorreu na manhã de quarta-feira ficou também determinado que as três sociedades anónimas que vão continuar na gestão das fábricas devem pagar ao Estado 1,4 mil milhões USD (capital mais juros) do financiamento japonês para a reabilitação das fábricas, bem como devem indemnizar e readmitir os antigos trabalhadores. "O Estado por enquanto está a assumir a totalidade da dívida, que vai amortizando todos os meses, mas daqui a dois anos serão as empresas a pagar ao Estado o mesmo valor", refere fonte do Expansão que participou da reunião.

(Leia o artigo na integra na edição 477 do Expansão, de sexta-feira 15 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)