Seis empresas pertencentes ao universo da brasileira Eletrobras vão ser vendidas em hasta pública, no dia 26 de Julho, no âmbito da privatização total da estatal de electricidade, com a qual o Governo Federal prevê arrecadar 3,2 mil milhões USD, até final do ano.

A privatização faz parte das 15 medidas provisórias do Governo de Michel Temer para melhorar a economia e tem como objectivo, nesta hasta pública, permitir "resolver o problema de seis distribuidoras ineficientes", como afirmou o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, no Twitter, após a publicação do edital do leilão no Diário Oficial da União.

Em hasta pública vai estar a venda de entre 87% a 89% do capital social de cada uma das seis distribuidoras, mantendo-se a Eletrobras como accionista minoritária, de acordo com as minutas dos contratos que fazem parte dos documentos em anexo no edital publicado, na passada sexta-feira.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) é a entidade responsável pela execução e acompanhamento do processo de privatização das seis companhias que, no seu conjunto, têm prejuízos acumulados de 5,9 mil milhões USD. Os interessados devem proceder a um aumento de capital social, assim que as acções forem transferidas num montante correspondente a 64 mil USD. E a Eletrobras assume as dívidas da empresa, no valor de 2,9 mil milhões USD, como ficou decidido na assembleia da maior empresa de eletricidade da América Latina, em Fevereiro, onde foi aprovada a privatização.

(Leia o artigo na integra na edição 478 do Expansão, de sexta-feira 22 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)