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Opinião

Saúde mental no trabalho

Capital Humano

A pressão de ser bem sucedido é cada vez maior. O custo de vida aumenta todos os dias. A falta de atenção com que se trata os colaboradores. Cada vez mais, os colaboradores são número dispensáveis, seja qual for a dimensão que a empresa tenha.

Há uns anos escrevi sobre burn out e sobre stress no trabalho neste mesmo jornal, em artigos diferentes. Hoje, além destes dois, trago também a saúde mental relacionada com estes dois temas. Sem uma abordagem científica, apenas profissional, de quem já passou por alguns destes temas pessoalmente e de quem tem também a responsabilidade de gerir o mais importante que as empresas têm, as pessoas. Escreverei sobre a minha experiência. A verdade é que muito poucos levam a sério estes temas em contexto profissional (e talvez a nível pessoal também).

Estarmos sujeitos à vulnerabilidade é também sermos abertos e transparentes, confiarmos em nós próprios e partilharmos o que pensamos e sentimos, sem receio de julgamentos alheios, mas com a segurança da nossa competência, seriedade e, acima de tudo, com os valores que seguimos na nossa vida.

Não é segredo para ninguém que a gestão de pessoas é um tema de enorme complexidade, daí não ser algo que todos possam fazer, apesar de todos serem "treinadores de bancada", e estes, tal como acima referido, têm de conseguir identificar e gerir episódios de quebras de saúde mental de si próprios, como dos colaboradores das suas empresas, mesmo não tendo, na maior parte das vezes, competências técnicas para tal. Todavia, pela experiência de lidarem com várias situações ao longo da vida, têm a capacidade de, na maior parte das vezes, o identificar. Mas nem sempre o conseguem. E aqui há que estar atento a todos os sinais apresentados, incluindo partilhas nas redes sociais.

(Leia o artigo na integra na edição 478 do Expansão, de sexta-feira 22 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)