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Opinião

Lixo, saúde pública e ambiente de negócios

Angola e o mundo

A preservação do meio ambiente está intrinsecamente ligada à sustentabilidade, à saúde pública e ao ambiente de negócios. O investimento em qualquer negócio, para ter sucesso, tem de ter a sustentabilidade, de que muitos falam, não raras vezes sem saber que ela pressupõe obrigatoriamente, a proteção do meio ambiente e a inclusão do ser humano através da sua intervenção após formação.

Não basta uma boa dose de optimismo, uma pitada de bom humor durante as palestras, uma boa campanha de marketing e algumas alterações na legislação como ingredientes, para garantir o sucesso da marca Angola, junto de qualquer potencial investidor, estrangeiro ou nacional. Poderá sim, despertar a sua curiosidade, mas a realidade só é validada através dos estudos de mercado, que deveriam conter todos os pontos fortes e fracos, incluindo a exposição, recolha e tratamento de resíduos sólidos (lixo), que põe em grande perigo a saúde pública, através da contaminação dos rios, lagos, pântanos, charcos, ou objectos contendo águas estagnadas, que não só envenenam e contaminam o ser humano, a fauna e a flora, mas também constituem viveiros de larvas e de mosquitos assassinos.
Como consequência, os dados do Ministério da Saúde de Angola e da Organização Mundial da Saúde, facultados em Fevereiro de 2017, dão conta, que só em 2016, para além de milhares de casos de malária, de febre tifoide, de cólera e da chamada de "doença do sono", que o comunicado não referiu, houve 15 mil óbitos registados, ocasionados pelo paludismo, 381 mortes por febre-amarela, antes erradicada, 11 mortes por cólera, o que francamente é posto em dúvida e três casos de zika, endemia anteriormente inexistente.

(Leia o artigo na integra na edição 482 do Expansão, de sexta-feira 20 de Julho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)