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"Acredito que existem outras bases de sustentação da economia a considerar"

Dunya Rodrigues

A fotógrafa Dunya Rodrigues vai apresentar "a Repartição" no memorial Agostinho Neto, a partir de 3 de Agosto. Admite que a arte paga as suas contas, embora ainda não viva dela, nem espere por isso. Contudo, ocupa-lhe a maior parte do seu tempo.

O que será exposto no seu próximo trabalho?
"A Repartição" é uma exposição de multiprojectos de retratos - com ênfase visual nas divisões e ligações entre os sujeitos retratados.


Sente-se mais à vontade em exposições colectivas ou individuais?
As duas dinâmicas podem ser interessantes - a força de um colectivo tem um impacto motivacional muito grande, se estivermos a trabalhar com outros artistas que respeitamos. Também existe alguma leveza, pela responsabilidade dividida com outros sobre o produto final e preenchimento de um espaço. Tem de fazer parte da ideia desse colectivo o que cada um vai adicionar ao diálogo, caso contrário, é sempre melhor trabalhar e assumir "o barco" sozinho.


Como é que seleccionou as fotografias para a exposição?
Pensei e produzi dois dos projectos de propósito para a exposição - e apenas "ressuscitei" um pequeno projecto pessoal feito com senhoras da limpeza em 2012/2013 - queria materializar a forma como as retratei, na altura, com fotocopiadoras. E adicioná-las ao lado feminino da exposição.


É daquelas pessoas que anda por aí com a câmara na mão e quando vê algo "inusitado" fotografa ou tem coisas muito concretas sobre o que quer registar?
Normalmente, tenho coisas muito concretas na cabeça sobre o que quero fazer, já com uma lapidação sobre o que é, de facto, possível executar, sem uma grande perda de tempo e de energia vital.

(Leia o artigo na integra na edição 484 do Expansão, de sexta-feira 03 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)