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Angola

Em defesa do Ambiente e das actuais administrações da Sonangol e ANPG

Presidente da República orla costeira de província de Luanda

Não há "jogadas" para mudanças na direcção da Sonangol e da ANPG, garante o Presidente João Lourenço, e assegura: "deixai-os falar, porque não vai acontecer"

Foi na orla costeira da Comunidade do Papu, na comuna dos Ramires, nos arredores de Luanda, num evento com o patrocínio da Sonangol, que o Presidente João Lourenço decidiu pôr fim, pelo menos por agora, aos rumores que iam no sentido de haver mexidas na direcção da maior empresa do Estado.

Não haverá "jogadas", o que significa que "é mera especulação" o que se vem dizendo acerca das mexidas na direcção "quer da Sonangol quer na agência de petróleo e gás", disse o Presidente da República, a quem cabe nomear e exonerar o conselho de administração da Sonangol.

"Deixai-os falar, porque não vai acontecer", disse o Presidente João Lourenço, depois de lembrar "que são muitos raros os casos em que, com alguma antecedência, a sociedade se aperceber da jogada que eu pretendo fazer, neste ou naquele sector, muito raras vezes (não raras vezes) dá-se conta no próprio dia", afirmou o Presidente.

E estas declarações ocorreram numa altura em que o Presidente João Lourenço apela às populações para que ganhem consciência da necessidade de se preservar ao ambiente, ao mesmo tempo que plantava, simbolicamente, um mangue.

A alguns dias da partida para a Escócia, onde vai participar na Cimeira do Clima das Nações Unidas COP26, que conta com a presença de inúmeros chefes de Estado e de governo do mundo, e que acontece em Glasgow no dia 31 deste mês de Outubro, o Presidente de Angola não quis deixar de assinalar as suas preocupações com o ambiente e que Angola está alinhada com a agenda global.

João Lourenço e a primeira-dama Ana Dias Lourenço participaram de uma iniciativa da Associação Otchiva e da Sonangol, que assinaram no sábado um acordo para a protecção e restauração dos ecossistemas de mangais.

Para fazer face a este problema global, o Presidente disse ser necessário que cada um, onde vive ou trabalhe, contribua para a alteração deste quadro, de modo que, nos próximos anos, o actual estado de coisas altere, sob pena de se perder o Planeta Terra, podemos ler no Jornal de Angola.

"Se o Planeta Terra afundar, no sentido de se tornar inabitável para o ser humano, não temos alternativas para onde ir", foi uma afirmação do Presidente, que podemos ler citada pelo mesmo jornal.