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Angola

Presidente João Lourenço apelou ao investimento europeu em Madrid e falou da "implantação do poder autárquico para os próximos tempos"

Discurso do Presidente João Lourenço no Palácio da Zarzuela

O Presidente João Lourenço foi a Madrid, em visita de Estado, e no Palácio da Zarzuela, perante o rei, a rainha de Espanha e inúmeros convidados, sublinhou a "grande relevância que têm as relações bilaterais com Espanha, por ser um país que sempre colocou Angola entre as suas prioridades na cooperação com as nações do continente africano"

A visita, continuou o Presidente, tem como propósito "estabelecer uma verdadeira parceria estratégica com o vosso país, reforçando os laços de amizade e de cooperação em importantes domínios da nossa economia, com destaque para a política, educação, agricultura, energia, construção civil, pescas, saúde, defesa e segurança, e outros".

Identificadas as áreas preferenciais de cooperação e parceria, o João Lourenço comprometeu-se com o "aprofundamento da democracia e a aceleração do desenvolvimento económico e social" em Angola, e falou de autarquias locais, concretamente, "à implantação do poder autárquico para os próximos tempos", e, ainda, a continuação do combate à corrupção e à impunidade para "criar condições objectivas que garantam o progresso e o bem-estar dos cidadãos angolanos".

Ao fazer balanço dos quatros anos do seu, por agora, primeira mandato, prosseguiu, reafirmando a sua vontade de construir "uma nova Angola, um país mais transparente, de concorrência leal nos negócios, com ambiente de negócios cada vez mais amigo do investidor" e "mais atractivo como destino turístico e mais seguro para o investimento privado", a que se seguiu a habitual narrativa da diversificação da economia e do desenvolvimento de outros sectores além do petrolífero.

Dito isto, assegurou que "Angola tem redobrado esforços no sentido da criação de mecanismos e incentivos que encorajem os empresários estrangeiros a investir em diversos sectores da nossa economia" e convidou os empresários espanhóis, através do rei Filipe VI, a investirem em Angola.

E apelou a um interesse mais amplo das relações bilaterais, "que se alargue e se reforce ao nível das consultas políticas, diplomáticas e a trocas de informação e experiências em vários domínios".