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Angola

Governo liberta 39 milhões USD para desenvolvimento do porto do Namibe até 2022

Financiado através de uma linha de crédito do Banco do Japão

Os 39 milhões de dólares que o Executivo autorizou esta semana para o projeto de desenvolvimento do porto do Namibe, com a expansão do terminal de contentores e a reabilitação do terminal de minérios de Saco-Mar, representa cerca de 6,5% do valor estimado da empreitada avaliada em 600 milhões de dólares, financiado através de uma linha de crédito do Banco do Japão para a Cooperação Internacional.

O despacho presidencial que liberta os 39 milhões USD, publicado no dia de 11 de Setembro, determina que a ministra das Finanças deve assegurar a disponibilidade dos recursos financeiros necessários à implementação do projeto, resultante de um contrato entre Angola e o consóricio japonês Toyota Tsusho Corporation e a TOA Corporation, que deverão concluir a obra em 2022.

Segundo um comunicado divulgado em janeiro do ano passado pela Toyota Tshusho, o consórcio considera que o projeto, para além de vir a reduzir a dependência de Angola do petróleo, "contribuirá para a criação de emprego no país, a revitalização económica da região sul, a diversificação de indústrias e potenciará o porto para se tornar numa janela para a importação e exportação de países do interior", do continente africano, através da linha ferroviária.

O porto do Namibe, que começou a funcionar em 1957, é o terceiro maior do País.

O portal da internet do porto refere que o mesmo funciona atualmente como o principal terminal de combustíveis e lubrificantes da petrolífera estatal Sonangol na região sul do país e exporta, anualmente, 300.000 toneladas de derivados petrolíferos.

Este terminal é apoiado por uma linha férrea de 15 quilómetros que o liga à linha de caminhos-de-ferro de Moçâmedes.