Os estudos preliminares começaram a ser desenvolvidos em 2009 e, até ao momento, já foram desembolsados 59 milhões USD, em prospecção, que resultou em 115 perfurações de sondagem de 570 metros de profundidade avançou o Presidente do Conselho de Administração da SMCA, Rui Lopes.

O dirigente explicou que as operações encontram-se na segunda fase de avaliação, e resultaram em 12.710 amostras analisadas, do ponto de vista geofísico e geoquímico, além de estudos afins sobre impacto ambiental e outras actividades geológicas.

Neste momento, a SMCA vai avançar com os estudos de viabilidade, seguindo-se a solicitação da licença de exploração. Só em 2023 é que a sociedade dará início à produção de cobre, durante 15 anos e, numa primeira fase, com produção inicial até oito mil toneladas de "Cobre Contido" nos dois primeiros anos, garantiu o gestor do projecto. "Quando atingirmos o pico da produção nesta mina subterrânea, a perspectiva será extrair 26 mil toneladas/ano. A actividade de prospecção está a consumir este tempo todo, por se tratar de um jazigo complexo que requer estudos profundos e que cumpram com os padrões internacionais", disse Rui Lopes. O responsável explicou que a longo prazo, o projecto prevê explorar mais de 400 mil toneladas desse minério em 15 anos, estando os trabalhos para a sua reactivação a decorrer a bom ritmo, sob execução de 110 trabalhadores.

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