A agremiação que actua em quatro regiões aduaneiras vai ser liderada pelo empresário José Pacheco que, entre os vários desafios que abraça, promete intervir junto do Banco Nacional de Angola, sobre as novas regras do pagamento dos serviços portuários.

O Aviso n.º2/21, de 24 de Março, do Banco Nacional de Angola (BNA) determina que o fornecimento de bens ou prestação de serviços às embarcações de bandeira estrangeira que escalam os portos nacionais são consideradas de exportação de bens e serviços e, desta forma, o seu pagamento deve ser feito em divisas.

As novas regras obrigam, pois, ao pagamento com moeda estrangeira de todas as despesas de escala das embarcações, encargos resultantes da aquisição de bens e serviços portuários pelos operadores marítimos estrangeiros e agentes de navegação residentes em Angola às empresas nacionais fornecedoras desses serviços.

O novo líder da Câmara dos Despachantes, depois da sua eleição, reconheceu as dificuldades que a classe atravessa, por causa da crise financeira agravada com a pandemia da Covid-19.

Lembrou, por outro lado, que as restrições impostas para prevenir a propagação da pandemia têm influenciado na actividade e muitos dos associados foram obrigados a fechar as portas ou a reinventar-se, agarrando-se a outros negócios para garantir a sua sobrevivência.

A Câmara dos Despachantes abriu a campanha de renovação de mandatos em Março e apenas uma lista foi aprovada e que concorreu à substituição de Pedro Bengui.

A câmara reúne despachantes, caixeiros e ajudantes aduaneiros e actua em cinco regiões, nomeadamente, Luanda, Cabinda, Lobito, Moçâmedes e Santa Clara, no Cunene.