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Alex Moran à espera de uma decisão do Tribunal Constitucional

Preso em Cabo Verde há um ano

O Tribunal Constitucional cabo-verdiano vai decidir nos próximos dias se extradita o empresário colombiano Alex Nain Saab Moran para os Estados Unidos, como exige a Justiça daquele país, ou se cumpre as recomendações do Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas e Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), libertando-o para que este possa regressar ao seu país.

Em entrevista, o Procurador-Geral da República de Cabo Verde, José Luís Landim, voltou a afirmar que o país não tem que cumprir com as recomendações da ONU, inclinando a decisão para o lado dos norte-americanos.

Os factos remontam a 12 de Julho de 2020, quando Alex Saab, empresário colombiano de 49 anos, em deslocação ao Irão, foi detido no aeroporto internacional da ilha do Sal, por forças conjuntas compostas pela Interpol e por agentes do Estado Cabo-verdiano, quando o avião que o transportava aterrou para reabastecer. Moran viajava em missão oficial como representante do Estado venezuelano e era portador de um passaporte diplomático.

Está na base da detenção, o facto de as autoridades norte-americanas acusarem Alex Saab Moran dos crimes de branqueamento de 350 milhões de dólares para alegadamente apoiar o governo de Nicolas Maduro, alvo de sanções pelos Estados Unidos da América, por razões políticas e ideológicas. No total, Saab é acusado por Washington, do cometimento de oito crimes.

(Leia o artigo integral na edição 632 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)