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Lula da Silva lidera destacado as sondagens para a eleição presidencial de 2022 no Brasil

Mais de 20 pontos percentuais

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, de acordo com os resultados da última sondagem do instituto Datafolha, aparece como potencial vencedor das eleições presidenciais de 2022 no Brasil, uma vitória larga sobre o actual presidente.

As estimativas referentes à 1.ª volta das eleições colocam Lula com 46% das intenções de voto, contra 25% de Bolsonaro. Já na 2.ª volta, Lula venceria com 58% contra 31% de Bolsonaro. Em cenários em que são apresentados outros candidatos, Ciro Gomes obtém 8% dos votos, João Doria com 5% e Luiz Henrique Mandetta com 4%.

Relativamente ao grau de rejeição, 59% dos eleitores não votaria em Bolsonaro, ao passo que Lula da Silva e o governador de São Paulo, João Doria, aparecem empatados com uma taxa de 37%. Já em relação aos demais candidatos, Ciro Gomes, possui uma rejeição de 31% e Luiz Henrique Mandetta 23%. A pesquisa avaliou outros itens associados à actual governação no Brasil e, de acordo com resultados publicados, 70% dos eleitores considera que há corrupção no governo de Bolsonaro, ao passo que 65% dos inqueridos acredita que o Presidente do Brasil está envolvido pessoalmente em tais práticas.

A pressão interna e externa sobre a forma como o governo de Bolsonaro tem lidado com a pandemia da Covid-19 deu origem à instauração, no dia 13 de Abril de 2021, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado, com o objectivo de investigar as responsabilidades pelo fracasso no combate à Covid-19 que resultaram em milhares de mortes. A 19 de Junho, no dia em que o Brasil atingia a trágica marca de 500 mil mortes, mais de 1 milhão de cidadãos saíram às ruas, em mais de 500 cidades em todo o país, em protesto contra Bolsonaro.

Além de contribuir na construção de uma imagem depreciativa sobre o Brasil a nível internacional, Bolsonaro passou a constituir um risco económico para o país, tal como demonstram vários factos registados neste sector nos últimos meses. O Brasil regista a fuga de várias empresas multinacionais. Depois de mais de 100 anos de operações no Brasil, a Ford, multinacional do sector automóvel, encerrou as fábricas neste país e deslocou os seus investimentos para a Argentina.

(Leia o artigo integral na edição 633 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)