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Economia

Bancos comerciais fogem dos créditos à prospecção e produção de diamantes

Empresários propõem um banco mineiro para apoiar a indústria

Os industriais angolanos entendem que a criação de um banco mineiro pode ser a solução dos problemas de acesso ao crédito para desenvolver os seus projectos. A banca recusa-se a ceder financiamento, mas continua a apostar na cedência de crédito no curto prazo

Os bancos comerciais "fogem" do crédito à indústria diamantífera, sobretudo para os projectos de prospecção, alegando falta de garantias e períodos muito longos até à entrada em funcionamento de uma mina. Os riscos são demasiados e o capital necessário é muito elevado.

O tema foi levantado numa mesa redonda realizada no âmbito da primeira conferência internacional de diamantes, realizada em Saurimo.

Bruno Grilo, presidente da comissão executiva do Banco Keve, disse que a instituição financeira encontra muitas dificuldades em financiar projectos diamantíferos, porque muitos empresários não apresentam planos viáveis, que vão de encontro às exigências da instituição.

Indica, por outro lado, que há necessidade de se adoptar uma política de crédito mais direccionada e defende que sem garantias públicas não é possível financiar projectos mineiros em fase inicial.

Francisco da Silva, do Caixa Angola, tem a mesma opinião e acrescenta que os riscos são maiores quando se trata de financiar projectos diamantíferos em prospecção. "É mais viável apoiar empresas que já tenham alguma actividade de exploração diamantífera, que apresentem garantias ", defende.

(Leia o artigo integral na edição 653 do Expansão, de sexta-feira, dia 03 de Dezembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)